{"id":907,"date":"2020-09-09T16:39:30","date_gmt":"2020-09-09T16:39:30","guid":{"rendered":"http:\/\/faculdadefreire.com.br\/?p=907"},"modified":"2020-09-09T16:39:33","modified_gmt":"2020-09-09T16:39:33","slug":"sinais-dos-transtornos-de-escrita-e-dicas-para-conduzir-os-processos-educativos-em-sala-de-aula","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/faculdadefreire.edu.br\/?p=907","title":{"rendered":"Sinais dos transtornos de escrita e dicas para conduzir os processos educativos em sala de aula"},"content":{"rendered":"\n

\u00c9 importante ficar alerta nos\nseguintes contextos:<\/p>\n\n\n\n

1 \u2013 No processo de\nalfabetiza\u00e7\u00e3o, \u00e9 poss\u00edvel verificar os alunos que apresentam trocas das letras\n(P por B, T por D, F por V, X por J, S por Z). Outra observa\u00e7\u00e3o que nos orienta\nquanto aos sinais de alerta \u00e9 verificar se os alunos em n\u00edvel de constru\u00e7\u00e3o de\nfrases apresentam dificuldades em fazer concord\u00e2ncia, uso de letras mai\u00fasculas\nno in\u00edcio de frases (ainda com refor\u00e7o do professor), sinais de pontua\u00e7\u00e3o, como\ntamb\u00e9m o uso frequente de verbo no infinitivo.<\/p>\n\n\n\n

2 \u2013 No processo de produ\u00e7\u00e3o de\ntextos, apresentam dificuldade para construir uma ideia. Mesmo aquelas crian\u00e7as\ncuja fala seja perfeita. <\/p>\n\n\n\n

3- Lentid\u00e3o para escrever,\ninclusive ao copiar da lousa. Para conseguir escrever bem, a crian\u00e7a demora muito.\nEssa velocidade motora muito lenta pode caracterizar uma disgrafia.<\/p>\n\n\n\n

Outras dicas valiosas est\u00e3o\nligadas a um aspecto fundamental da rela\u00e7\u00e3o professor-aluno, que diz respeito\nao modo de interagir com alunos que apresentem transtornos de escrita.<\/p>\n\n\n\n

Na disortografia, a primeira\ndica \u00e9 a valoriza\u00e7\u00e3o do conte\u00fado sobre a forma. O professor precisa ter o\ncuidado na condu\u00e7\u00e3o das atividades para n\u00e3o correr o risco da crian\u00e7a ou jovem\nescrever cada vez menos, pois ter\u00e1 a impress\u00e3o de errar menos. Combine n\u00e3o\ndescontar pontos na escrita, refor\u00e7ando que \u00e9 melhor ela escrever mais; e diga\nque sempre vai mostrar onde ela errou, para que aprenda. <\/p>\n\n\n\n

Outra ideia \u00e9 pedir que o\nprofessor assinale os erros ortogr\u00e1ficos com pequenas marcas e depois fa\u00e7a um\ngloss\u00e1rio ou quadro \u00e0 parte com as corre\u00e7\u00f5es da prova ou atividade, de modo que\no aluno possa ver de forma mais organizada e clara seus pr\u00f3prios erros.<\/p>\n\n\n\n

O docente pode utilizar provas\norais como um recurso extra, caso o aluno apresente uma escrita muito\ncomprometida. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 disgrafia, \u00e9 relevante que o professor n\u00e3o exija a\nletra cursiva, pois a letra de forma \u00e9 mais indicada nesses casos e, mesmo\nusando esse tipo de letra, \u00e9 preciso que o aluno diferencie mai\u00fasculas de\nmin\u00fasculas. <\/p>\n\n\n\n

Vale ressaltar que n\u00e3o \u00e9 justo\nque uma crian\u00e7a entenda o conte\u00fado, coloque no papel, mas seja prejudicada por\numa quest\u00e3o motora. Nas provas do Enem, por exemplo, \u00e9 permitido o uso de letra\nde forma.<\/p>\n\n\n\n

Quanto aos encaminhamentos que\npodem ser feitos com as crian\u00e7as ou jovens, vale destacar que o tratamento da\ndisortografia \u00e9 feito, em um primeiro momento, com um fonoaudi\u00f3logo e, depois,\ncom um psicopedagogo. J\u00e1 a disgrafia pode ser tratada com um terapeuta\nocupacional, um psicomotricista ou algum fonoaudi\u00f3logo especializado na \u00e1rea. <\/p>\n\n\n\n

No caso da disgrafia, \u00e9 preciso ir\na um m\u00e9dico para avaliar se existe uma quest\u00e3o motora mais global envolvida. Um\npediatra pode atender e encaminhar o caso.<\/p>\n\n\n\n

Autora: Adriana dos Santos Amarantes, Pedagoga especializada em Defici\u00eancia Mental e M\u00faltiplas, Neuroeduca\u00e7\u00e3o e Psicopegagogia.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Refer\u00eancias<\/strong><\/p>\n\n\n\n

COELHO,\nDiana Tereso. Dislexia,\nDisgrafia, Disortografia e Discalculia<\/em>.( 2015)In: http:\/\/www.ciecuminho.org\/documentos\/ebooks\/2307\/pdfs\/8%20Inf%C3%A2ncia%20e%20Inclus%C3%A3o\/Dislexia.pdf<\/a> .  Acesso em 31 jan. 2020.<\/p>\n\n\n\n

TORRES, \nR.&  FERN\u00c1NDEZ,  P. \n(2001).  Dislexia,  Disortografia \ne  Disgrafia. Lisboa:  McGraw-Hill, Ltda.<\/p>\n\n\n\n

ORGANIZA\u00c7\u00c3O\nMUNDIAL DE SA\u00daDE. CID-10\/tradu\u00e7\u00e3o Centro de Colaborador da OMS para a\nClassifica\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as em Portugu\u00eas. 10 ed.rev.-S\u00e3o Paulo: Editora\nUniversidade de S\u00e3o Paulo, 2007.<\/p>\n\n\n\n

M294\nMANUAL DIAGN\u00d3STICO E ESTAT\u00cdSTICO DE TRANSTORNO: DSM-5[recurso eletr\u00f4nico] \/ [American PsychiatricAssociatio<\/em>n; tradu\u00e7\u00e3o. Maria In\u00eas Corr\u00eaa Nascimento\u2026 et al.]; revis\u00e3o t\u00e9cnica:\nAristides VolpatoC\u00f3rdioli\u2026 [et al.]. \u2013 5. ed.-. Porto Alegre: Artmed, 2014.<\/p>\n\n\n\n

PINHEIRO,\nOdineia Quartieri Ferreira. Abordagem\nPsicopedag\u00f3gica \u00e0s Dificuldades de<\/em> Aprendizagem.<\/em> Caderno de Estudos e Pesquisa<\/em>. Educa\u00e7\u00e3o a Dist\u00e2ncia \u2013 EaD. Bras\u00edlia \u2013 DF. s\/d. p. 43-57.<\/p>\n\n\n\n

http:\/\/lms.ead1.com.br\/webfolio\/Mod4085\/abordagem_psicopedagogica_v2.pdf<\/a>>. Acesso em 31 jan. 2020<\/p>\n\n\n\n

MOUSINHO,\nRenata. Desenvolvimento da L\u00edngua Escrita e seus transtornos. In: M\u00e1rcia\nGoldfeld (org). Fundamentos em Fonoaudiologia \u2013 Linguagem. Rio de Janeiro:\nGuanabara Koogan, 1998<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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